O convite feito aos coreógrafos António Cabrita e São Castro para criaremDido e Eneias partiu de Luísa Taveira, quando ainda dirigia a Companhia Nacional de Bailado. Considerada a coroa da Ópera Barroca inglesa, esta peça revelou-se o desafio perfeito para estes coreógrafos, cuja linguagem artística tem privilegiado a vivência da palavra no gesto e a sonoridade contida no corpo refletida no movimento. Essa identidade desencadeará uma viagem por território barroco, alicerçada numa pesquisa musical e dramatúrgica desenvolvida em torno desta trágica história de amor. Uma ópera coreografada, que pretende ser mais do que a mera ilustração do enredo, impulsionada pelas pequenas histórias de que somos compostos.
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