Elektra, de Richard Strauss (1864-1949), é, decerto, o momento culminante de um dos compositores que mais contribuíram para a modernidade do século XX. Em 1909, quando Elektra se estreia em Dresden, Strauss, embora já tenha atrás de si obras que sujeitam a linguagem tonal a abusos pontuais, em Elektra atinge níveis de audácia harmónica, orquestral, vocal e dramatúrgica que chocaram, e ainda hoje chocam, a audiência. Para ouvir agora em Lisboa, com a orquestra sinfónica portuguesa e coro do Teatro Nacional de São Carlos. Dia 1 e 7 de fevereiro, às 20:00, dia 4 de fevereiro, às 16:00, Grande Auditório Centro Cultural de Belém, Praça do Império (elétrico: 15). Entradas: entre 25 e 60 euros.
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