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Em Cartaz

Mostra de cartazes de propaganda e publicidade daColeção do Arquivo Iconográfico da FPC, que divulga o ponto de vista estético, sobretudo dodesign gráfico publicitário e, de algum modo,a mensagem ideológica, quer nos anos do regime do Estado Novo como no período pós 25 de Abril.

O cartaz moderno tem o seu advento, no séc. XIX, fruto da invenção da litografia (1798) que permitia a impressão de milhares de exemplares em poucas horas, por um custo mais económico, tendo sido enriquecido, anos mais tarde, por outra técnica, a cromolitografia (1827).
Feito para ser afixado, prende o transeunte com as suas cores estimulantes, durante um lapso de tempo, que se quer breve, “dois segundos” diria Attilo Rossi, tempo suficiente para que a mensagem seja apercebida.

O cartaz, torna-se um meio de comunicação de massa e propaga-se por toda a Europa do séc. XX.

Esta mostra iconográfica realizada a partir de70 cartazes, agora expostos na FPC, pretende divulgar uma coleção de maior importância do ponto de vista estético, sobretudo do design gráfico publicitário, mas também da própria história das comunicações, onde descobrimos o traço de alguns dos melhores artistas portugueses comoAbílio de Mattos e Silva,Carlos Botelho,Cunha Barros ouOskar Pinto Lobo.

A colecção, cuja proveniência é na sua maioria da empresa dos CTT, relembra uma época, fruto do discurso ideológico do Antigo Regime, que encontrou neste meio (e não só, veja-se a título de exemplo o Guia Oficial, as Listas Telefónicas, o postal ilustrado ou o selo postal, entre outros) uma dimensão à altura das suas ideologias.

Para tal, em 1937 era criada a Secção de Publicidade e Propaganda dos CTT (SEP) a quem cabia promover a propaganda dos serviços dos correios, telégrafos e telefones, bem como explorar um serviço de propaganda comercial, para uso do público.

Adaptando novas técnicas verbais e gráficas, a publicidade evoluiu até aos nossos dias numa grande riqueza temática, continuando na vanguarda de toda a actividade comercial, não se limitando a induzir a preferência do público para um determinado produto, em vez de outro, mas despertando necessidades vitais, outras meramente úteis e outras até desconhecidas.

LOCAL

Fundação Portuguesa das Comunicações – Museu das Comunicações

Rua Instituto Industrial, 16, 1200-225 Lisboa

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