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Escultura em Filme

  • Exposição

Escultura em Filme

The Very Impress of the Object

Quando

Desde Sex, 14 julho 2017 até Seg, 2 outubro 2017
10:00 até 18:00

Encerra às terças

Onde

Sede – Galeria de Exposições Temporárias
Av. de Berna, 45A, Lisboa
217 823 000
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Bilhetes

Entrada Livre

Esta exposição explora o fascínio que a escultura clássica tem vindo a exercer sobre um grande número de realizadores e artistas contemporâneos. Este surpreendente interesse reflete uma aparente contradição: por que razão os artistas, em particular os que trabalham com imagens em movimento, se interessam hoje pela absoluta imobilidade corporizada numa escultura clássica? Como interpretar esta intrigante sedução?

Recuemos no tempo, até ao ano de 1855. Em Londres, um orador profere uma conferência sobre a catedral de Notre-Dame em Paris. Apresenta à audiência uma fotografia de uma escultura que encima um dos seus portais, sugerindo que a imagem, produto de uma técnica recente, era tão verdadeira que bem podia ser «a própria impressão do objeto».

Conseguimos perceber, em parte, porque é que os primeiros fotógrafos escolheram a escultura como modelo: a sua imobilidade adequava-se às longas exposições que a tecnologia inicial exigia. Mais difícil é entender como é que a escultura clássica, que deixou de fazer parte dos programas de ensino e que parece cada vez mais distante, está presente, de forma notável, em obras de artistas contemporâneos, sobretudo no cinema.

Em torno desta questão sete artistas internacionais foram convidados a expor os seus trabalhos: Anja Kirschner (1977) e David Panos (1971), Fiona Tan (1966), Mark Lewis (1958), Rosa Barba (1972), Lonnie van Brummelen (1969) e Siebren de Haan (1966). Através destes filmes e da leitura minuciosa que as suas câmaras fazem de objetos antigos, famosos ou esquecidos, é-nos permitido um novo olhar sobre esculturas do passado.

Com a apresentação das obras destes artistas, produzidas em diferentes pontos da Europa, somos guiados através de diversos museus, desde o Museu do Louvre até aos Museus Capitolinos, de Paris a Roma, seguindo até Atenas, com passagens por Berlim, Munique e Londres.

 

Curadoria: Penelope Curtis
 

Saber mais sobre a exposição

 

Esta exposição e a sua programação complementar estão incluídas no programa do Jardim de Verão.

 

Programação complementar


À conversa com a curadora Penelope Curtis, Ana Rito e artistas
Sexta, 14 julho, 17:00
Ver evento

 

Visitas orientadas
Sábado, 15 julho e 30 setembro, 15:00
Ver evento 

 

Mesa-redonda
Uma conversa sobre a relação entre escultura e filme
Com Penelope Curtis, Noé Sendas, Paula Pinto, Vasco Araújo e moderação de Ana Rito
Sexta, 22 setembro, 18:00

 

Visitas para grupos mediante marcação prévia
Marcações para visitas guiadas:
217 823 800
descobrirmarcacoes@gulbenkian.pt

 

Mais informações:
museu@gulbenkian.pt

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