Exposição inserida no âmbito da 10ª Edição do Bairro das Artes, a rentrée cultural da 7ª colina de Lisboa.
O título do projeto é alusivo ao diário escrito pelo realizador alemão Werner Herzog aquando da rodagem do épico filme “Fitzcarraldo”.
O enredo do filme, tal como a sua realização, fazem jus ao nome do diário. O sonho megalómano do protagonista Fitzcarraldo, a construção de uma ópera na cidade de Iquitos na Amazónia peruana, e do próprio realizador ao recriar essa aventura pode ser visto como uma metáfora de uma visão utópica que se transforma num horror distópico. Na cena mais emblemática do filme um barco a vapor é puxado por dezenas de índios uma montanha acima num esforço digno de Sísifo.
A linha que separa o sonho do pesadelo é ténue por natureza.
Artistas: Joaquim Marques, Maia Horta e Letícia Barreto.
Entrada livre.