Rui Coutinho é natural da Cerdeira do Côa e reside em Santo Tirso. É licenciado em Artes Plásticas – Pintura pela Escola Superior de Belas-Artes do Porto, com Mestrado em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes do Porto. Tem participado em inúmeras exposições individuais e coletivas e encontra-se representado nas coleções dos CTT, na Secretaria de Estado da Juventude e em coleções privadas em Portugal e no estrangeiro.,O artista inicia a sua aproximação à fronteira no domínio pessoal: o público e o privado, de onde se desloca para a fronteira ideológica, cultural, política, terrestre e marítima. No seu trabalho oficinal (passada a ameaça do abstracionismo de Clement Greenberg), e com a aval do “vale quase tudo” na senda do pós-modernismo como afirma José Gil, somos presenteados com um acervo citacionista de referências que onde ajuda para o espectador uma certa literacia pictórica.,Na mole de referências possíveis, são selecionadas cirurgicamente imagens que permitem uma obra onde se entrosam as margens pedregosas do Côa, a paisagem barroca holandesa, o rato Mickey, Elder Fritz (que glorificou a raça ariana nos anos trinta), Liubov Popova, Philip Guston, Mario Sironi ou o fotógrafo Evan Baden (entre muitas outras possibilidades).,Com entrada livre, a exposição pode ser visitada até ao dia 30 de outubro, todos os dias, das 09h30 às 13h00 e das 14h00 às 17h30.
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