As obras de Gonçalo Barreiros convocam realidades confusas, desconcertantes e sugestivas na sua natureza formal. As suas esculturas são amiúde dotadas de uma plasticidade estranha ao material utilizado, criando em certos casos um confronto entre a informalidade de um gesto e a permanência do material. O paradoxal encontra-se no cerne das esculturas do artista, desafiando o sistema de referências do visitante e da sua perceção.
O insólito é um dos fios condutores no trabalho de Gonçalo Barreiros, como se pode apreciar no título desta exposição, a quarta do artista na Galeria Vera Cortês.