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João Jacinto

Quando a taciturna chegar e decapitar as túlipas, dizia Paul Celan, o poeta que logo procurei ao chegar um dia destes do atelier do João Jacinto e ele me mostrar uma infinidade de papéis (não disse desenhos, não sei se são, o carvão aqui pinta o magma, a noite sem redenção, serão pintura). Quando a taciturna chegar. E neste poema, ele pergunta: quem assomará à janela? Procuro esta poesia para salvar o susto? Redimir o temor? Procuro estes dizeres para arrumar o medo? Para sobreviver ao inverno dos corpos? Na arte (mortuária? espectral?) de João Jacinto, emergem figuras, assombrações, pesadelos, fantasmagorias. Emergem, disse. Mas podia também dizer “afundam-se”. E repetem-se, repetem-se, repetem-se, avassaladoras.
Jorge Silva Melo

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