Com uma maneira de pintar muito similar a outros aragoneses de meados do século, como Blasco di Grañén e Pere García de Benavarre, o Mestre de Riglos enquadra-se formalmente no gótico linear, seduzido pelos dourados e pelas belas cores, mas mostra-se dotado de uma capacidade narrativa para contar histórias plenas de pormenores anedóticos e de atenção à mais comum realidade.
Estas quatro pinturas narram episódios da vida de Santa Luzia, mártir de Siracusa do início do século IV, e pertenciam a um retábulo maior, com a imagem da santa ao centro e outros episódios. Este conjunto fazia par com um outro retábulo, dedicado a São Brás.
No início do século XX, ambos pertenciam à coleção dos irmãos Bacri, importantes antiquários de Paris.