A peça tem como ponto de partida o livroMundo Interior do poeta islâmico Jalâl Rûmi e baseiase na lenda de destruição de Kash, de Joseph Campbell, e de um excerto deA Divina Comédia, de Dante.
Um velejador solitário parte à descoberta de um mundo interior desconhecido e, nessa força de querer viajar e de descobrir, abre e revela este mundo, ao mesmo tempo que o confunde e o destroça em fragmentos. Uma peça que questiona a formatação social de uma incessante procura de segurança e tranquilidade que, ilusória, nos afasta da noção de desconhecido como possibilidade de descobrimento.
“Este espetáculo surge de um sonho antigo. Tão longínquo quanto o tempo em que eu e o João Paulo Santos nos encontrámos no Chapitô, eu enquanto professor, e ele como aluno. A concretização do sonho acontece agora”, refere João Garcia Miguel.