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O Fotógrafo Acidental: serialismo e experimentação em Portugal, 1968-1980

A exposição O Fotógrafo Acidental: serialismo e experimentação em Portugal 1968-1980 é uma tentativa de mapear o uso crítico e conceptual da fotografia por artistas visuais em Portugal.

Cobrindo um período atravessado pela Revolução do 25 de abril de 1974, a exposição revela as importantes transformações da arte portuguesa num contexto de difícil inscrição cultural das propostas dos artistas. Constituindo uma primeira tentativa de apresentação deste fascinante panorama criativo, a exposição proporciona uma oportunidade rara para compreender também as transformações no próprio uso da fotografia.

Três constatações são possíveis pela visão conjunta das obras em contexto expositivo: o uso da fotografia como produção de imagens únicas e extraordinárias é preterido em função de séries de imagens, relacionando-se mais com o cinema do que com a história específica domedium fotográfico; a fotografia é usada frequentemente como meio de documentar processos performativos de que a câmara é a única testemunha; por fim, a instalação, por vezes de grandes conjuntos de imagens, frequentemente com uso de texto, passa a ser a tipologia utilizada por muitos artistas.

A exposição apresenta obras de Alberto Carneiro, Ângelo de Sousa, Ernesto de Sousa, Fernando Calhau, Helena Almeida, Jorge Molder, José Barrias, Julião Sarmento e Vítor Pomar. Por ocasião da exposição, será lançado um catálogo com documentação sobre as obras expostas.

30 mai: 18h
Conversa com Marc Lenot e Sérgio Mah
Marc Lenot é um crítico de arte francês cujo blogue, Lunettes Rouges, é publicado por Le Monde há 12 anos. O seu próximo livro, Jouer contre les Appareils. De la Photographie Expérimentale, será lançado em junho. Foi o vencedor do Prémio da Crítica de Arte da secção francesa da AICA em 2014. Vive entre Lisboa e Paris. Sérgio Mah é docente na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas e na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa. É comissário de exposições e investigador no domínio das artes visuais. Foi diretor artístico da Bienal LisboaPhoto (2003-2005) e da PHotoEspaña (2008-2010). Foi o comissário da representação oficial de Portugal à 54.ª Bienal de Arte de Veneza (2011).

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