Perante os atentados e os mares que se tornaram cemitérios, perante o muro, o que pode a atriz, que nem com uma parede falsa sabe lidar? Preparamo-nos hoje para um duelo. Ela, sozinha em cena, também. Num mundo de divisões, pensa na parede. A tal, a quarta. Tem que se fazer a ela. Mas não consegue deixar de pensar em muros. Os da auto-defesa e os do auto-ataque. De pedras, de grades, ou de ideias: ela os percorrerá, os dela e os de fora, se é que existe isso de dentro e de fora. No final, estará pronta para partir ou para construir muros? E da tal quarta parede, o que restará dela no final?
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