Imaginem Londres em 1934, no número 17 da Ruela das Cerejeiras, onde se encontra uma família em reboliço. Katie, a ama de Jane, a filha mais velha, Michael, o filho do meio e John e Bárbara, os gémeos ainda bebés, foi-se embora semai nemui, deixando toda a gente à nora.
A senhora Brill, a cozinheira, estava sempre ocupada com a cozinha, a Ellen servia e arrumava e o Robertson Ay era o faz tudo, que fazia de tudo mas menos do que o seu patrão queria.
Em suma, todos estavam demasiado ocupados para tratarem das crianças. O pai das crianças, o senhor Banks, passava o dia na City a fazer dinheiro e a mãe a senhora Banks sabia perfeitamente que nenhuma senhora de condição tratava dos seus próprio filhos. O senhor Banks dera-lhe a escolher entre ter uma casa bonita, limpa e confortável ou ter quatro filhos, pois não havia dinheiro para tudo.
Ela escolhera os filhos, mas não ia agora passar o dia também a cuidar deles. Nem nunca lhe ocorrera ser ela a cozinhar, limpar e cuidar dos filhos, em vez de ter empregados para isso, e poupar assim dinheiro para restaurar a casa. Uma senhora de bem não fazia essas coisas. Era portanto urgente encontrar uma ama que aceitasse entrar de imediato ao serviço…
Foi então que o vento mudou e soprou muito frio, de leste. De encontro ao portão empurrou, Mary Poppins, o vento agreste. Assim, as crianças a viram, passar pelo portão e voar. Logo, contra a porta a atiraram, as frias correntes de ar Mary Poppins, Mary Poppins a ama especial, educa as crianças de forma inconvencional…