Ser criança é fazer perguntas infinitas, mostrar uma grande dose de curiosidade e querer compreender tudo à sua volta. Não vale a pena fazer batota, muito menos quando as crianças demonstram uma complexidade filosófica que lhes é natural e espontânea.
Para além de ser um ato educativo, a mini-conferência, dinamizada por Rita Pedro, é também uma tomada de consciência: não nascemos racistas, tornamo-nos racistas.
Ali, pretende-se ir de encontro às perguntas dos mais pequenos para, através delas, abrir espaço para uma reflexão crítica sobre o racismo, onde é possível desconstruir preconceitos, tomar consciência do que nos condiciona e esclarecer algumas palavras difíceis como discriminação, xenofobia, escravatura, apartheid, melanina e preconceito.