A exposição é a imagem de um jardim mental no qual o entusiasmo e a admiração são o motor que move a relação entre a natureza e o homem, de acordo com regras ancestrais. A amizade, como uma força cósmica necessária à vida, positiva ou negativa, conduz em harmonia todos os elementos neste lugar. O jardim está contido num muro, que circunscreve um espaço formado por imagens nas quais as possíveis projeções de amizade residem. Cada pedra do muro tem de encaixar com a do lado, a que está em cima e a que está em baixo, para que a estrutura seja sólida e duradoura. Num ritual mnemónico, a mão compõe este puzzle, que é ao mesmo tempo uma estrutura orgânica e sólida. Um abrigo, uma fronteira, um objeto religioso, uma escultura.
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