Poderíamos dizer que vamos falar sobre a dificuldade que é passar informação e opinião fora do espectro marxista-leninista tão apreciado pelos média;
Poderíamos até assegurar que a conversa passaria pela necessidade portuguesa de identificar o socialismo como o caminho do Bem, tão em linha com a doutrina de qualquer seita religiosa;
Quase de certeza que concluiríamos que o desequilíbrio entre pensamentos ditos de esquerda e de direita nos meios de comunicação social terão que ser vencidos através da cultura e do entretenimento ao longo de muitos anos;
Decerto que evidenciaríamos que tal cultura nunca poderá advir do subsídio estatal, já que este exigiria subserviência e palavras de apreço pela Corte socialista.
Porém, não podemos prometer que a tertúlia decorra sem a invasão de “activistas” muito democratas da extrema-esquerda envergando máscaras de ski e bastões do tão anti-capitalista basebol americano em defesa do direito a ser Charlie.
Daí que nos limitamos a convidar para que apareçam para um copo, que o resto logo se verá.
Alberto Gonçalves
Helena Matos
Vitor Cunha