Depois de num primeiro ano o ciclo TOPOGRAFIAS IMAGINÁRIAS ter descrito um percurso tanto temporal como espacial pela cidade de Lisboa, fazendo uma história do traçado da cidade tal como tem sido imaginado pelo cinema, e de no segundo ano se ter feito uma viagem pelo seu interior: como é que os espaços interiores foram captados pelo cinema e que papel têm eles nos filmes que os integram?
Neste terceiro e último ciclo dedicado à “Arquitetura” veremos a cidade dos programas anteriores a ser deixada para trás: já não se verá uma cidade na melancolia da transformação (como no primeiro ciclo), nem propriamente uma cidade imaginada a partir de um interior (como no segundo), será vista uma cidade a extravasar os seus limites, ou a transbordá-los, para usar já uma imagem aquática – à deriva, é uma boa palavra para falar destes filmes.
Programa:
2 de maio, 18h30
Corte de Cabelo, Joaquim Sapinho (1995), 94’
9 de maio, 18h30
Mal, Alberto Seixas Santos (1999), 82’
16 de maio, 18h30
O Fantasma, João Pedro Rodrigues (2000), 90’
23 de maio, 18h30
Os Mutantes, Teresa Villaverde (1998), 114’
30 de maio, 18h30
Xavier, Manuel Mozos (1991 – 2002), 100’
Local: Arquivo Municipal de Lisboa.