Em Observatório de tangentes, Valter Ventura recupera a figura de Étienne-Jules Marey (1830-1904) e o Fusil photographique que este inventou em 1882. Recuperando um objeto do passado que é ele próprio uma encruzilhada cultural, Ventura propõe-se olhar o “fotográfico” na sobreposição das suas múltiplas circunstâncias (tecnológicas, filosóficas, estéticas e comunicacionais) perseguindo nas múltiplas origens da fotografia e dos seus diversos dispositivos a génese escondida da crise identitária que ela vive na contemporaneidade.
LOCAL
Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado – Rua Serpa Pinto
Rua Serpa Pinto, 4, 1200-444 Lisboa