Select Page

VERBIVOCOVISUAL

A poesia visual, a poesia concreta e a poesia experimental promoveram, a partir da década de cinquenta e através de uma abordagem visual e espacial do texto, novas formas de organização da palavra na página que desafiavam o leitor não só a ler, mas a ver a poesia. Exploraram os limites da linguagem, desconstruindo-a, e transformando letras, sílabas, sons e palavras em materiais para a produção de arte e desafiaram o conformismo e a convenção, incentivando a um papel interventivo do leitor.

A exposição VERBIVOCOVISUAL apresenta uma retrospetiva sobre a primeira geração de poetas experimentais portugueses. Centrada no período 1959 a 1974, integra publicações e trabalhos de E. M. de Melo e Castro, Ana Hatherly, António Aragão, Salette Tavares, José-Alberto Marques, Liberto Cruz (Álvaro Neto), Abílio-José Santos, Herberto Hélder, António Barahona da Fonseca e Silvestre Pestana.

Propondo um percurso expositivo em três atos, percorre os antecedentes da poesia concreta portuguesa em obras literárias de Jaime Salazar Sampaio e Alexandre O’Neill. Ideogramas, o trabalho de Melo e Castro editado em 1962, uma das obras fundamentais na introdução da poesia concreta num Portugal sob a ditadura, assume-se como a peça central da mostra.

 

INFORMAÇÕES ÚTEIS

Preço: 2€ 

Local: Galeria Zé dos Bois, Rua da Barroca, 59, 1200 Lisboa

Quando: Quarta a sábado, das 19h às 23h

Pontos de Interesse

José de Almada Negreiros

ExposiçãoJosé de Almada Negreirosuma maneira de ser moderno QuandoDesde Sex, 3 fevereiro 2017 a Seg, 5 junho 201710:00 até 18:00 Encerra às terças, 1 de janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de maio e 25 de dezembro OndeGaleria Principal e Galeria do Piso Inferior da SedeAv....

Casamentos de Santo António

As noivas de Santo António, ou casamentos de Santo António, é um acontecimento de grande relevo para a cidade de Lisboa. Foi em 1958 que, pela primeira vez, 26 casais ficaram unidos pelo matrimónio na Igreja de Santo António. O...

Teatro | AS CADEIRAS de Eugene Ionesco

Publicada em 1953, AS CADEIRAS é a terceira peça de Eugene Ionesco, depois de A Cantora Careca e A Lição, sendo considerada uma das suas obras-primas e um belo exemplo do seu teatro do absurdo.Como é habitual em Ionesco, a peça repousa sobre uma ambivalência...