Salman Rushdie estará dia 30 no Folio, em Óbidos. Falará do mundo de hoje, como sempre, da religião, e da utopia em que se torna o seu último livro – e que é tema do festival. Como conta nesta entrevista exclusiva, em Nova Iorque.
Salman Rushdie ri de forma generosa. Faz piadas, mesmo depois de uma hora parado no trânsito de Manhattan que o fez chegar 35 minutos atrasado à entrevista. Não se esperava isto do homem que viveu escondido anos, sob proteção policial, depois do aiatola Khomeini pedir a sua morte em 1989. “Isso não sou eu, é algo que me aconteceu”, diz. “Gostava de me tornar visível como o escritor que sou.” É por isso que sexta-feira vai ao Folio, o Festival Literário de Óbidos, falar do último livro, Dois Anos, Oito Meses e Vinte e Oito Noites (D. Quixote) e considerado um dos melhores livros de 2015. Escrito com leveza, depois das suas memórias, é um regresso à ficção e aos temas de sempre: mundos em rota de colisão, fé contra razão, imaginação versus ordem.
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