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Agualusa vence prémio literário internacional

José Eduardo Agualusa era finalista do prémio literário internacional de Dublin deste ano, numa edição em que o escritor moçambicano Mia Couto estava também entre os finalistas, com a tradução de “A Confissão da Leoa”.

O prémio literário de Dublin, de 100 mil euros, é gerido pelas Bibliotecas Públicas de Dublin, com o apoio da autarquia da capital irlandesa e é atribuído todos os anos a um livro escrito ou traduzido para inglês.

Os 100 mil euros do prémio são entregues na totalidade ao autor se o livro tiver sido escrito em inglês ou, caso se trate de uma tradução, repartidos em 75 mil euros para o escritor e 25 mil para o tradutor.

O processo de nomeações para o prémio é feito por mais de 400 bibliotecas a nível mundial, sendo o júri da edição deste ano composto pela editora e professora universitária Ellah Wakatama Allfrey, pela tradutora e crítica Katy Derbyshire, pela escritora Kapka Kassabova, pelo professor universitário Chris Morash, pelo também escritor Jaume Subirana e por um elemento sem poder de voto, que preside ao painel, desempenhado pelo antigo juiz e actual parceiro de uma sociedade de advogados em Washington Eugene R. Sullivan.

“Teoria Geral do Esquecimento”, de José Eduardo Agualusa, que já havia sido finalista do Man Booker International em 2016, recebeu nomeações de quatro bibliotecas: Biblioteca Demonstrativa Maria da Conceição Moreira Salles, em Brasília, no Brasil, a croata Gradska Knjiznica Rijeka, a Biblioteca Municipal de Oeiras e a Biblioteca Pública Municipal do Porto, em Portugal.

José Eduardo Agualusa, natural do Huambo, estudou agronomia e silvicultura no Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa. Colaborou com o jornal português Público desde a sua fundação; na revista de domingo desse diário (Pública) assinava uma crónica quinzenal.

Escreve crónicas para a revista portuguesa LER, para o jornal brasileiro O Globo e para o portal Rede Angola. Na RDP África foi realizador do programa A Hora das Cigarras, sobre música e poesia africana.

Em 2006 lançou, juntamente com Conceição Lopes e Fátima Otero, a editora brasileira Língua Geral, dedicada apenas a autores de língua portuguesa.

Numa entrevista, o escritor responde à pergunta, “Quem é o Eduardo Agualusa? “Quem eu sou não ocupa muitas palavras: angolano em viagem, quase sem raça. Gosto do mar, de um céu em fogo ao fim da tarde. Nasci nas terras altas. Quero morrer em Benguela, como alternativa pode ser Olinda, no Nordeste do Brasil.”

Perguntado se se diverte escrevendo, Agualusa explica: “Escrever diverte-me, e escrevo também, porque quero saber como termina o poema, o conto ou o romance. E ainda porque a escrita transforma o mundo. Ninguém acredita nisto e no entanto é verdade.”

Source: Folha 8. 

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