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Albuquerque prometeu menos carga fiscal e mais coesão social

O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque referiu que assume a Presidência do XIII executivo madeirense com um “profundo sentido de serviço à Região Autónoma da Madeira e ao nosso Povo”, onde a redução da carga fiscal e o aumento da coesão fiscal são prioridades.

No discurso após a tomada de posse do elenco governativo, Albuquerque disse que o governo que lidera “é fruto da genuína expressão da vontade popular” e “suportado numa maioria parlamentar inequívoca”, considerando que estão reunidas as condições de estabilidade necessárias a um Governo para toda a Legislatura.

Prometeu auscultar as instituições e os cidadãos no cumprimento do seu programa e determinação na resolução dos problemas. “O que nos move é o bem público e assegurar que a Região ultrapassará com sucesso os desafios que temos pela frente”, afirmou o chefe do executivo de coligação PSD/CDS-PP.

Discursando no Salão Nobre da Assembleia Legislativa da Madeira completamente cheia, apontou três grandes objectivos para este mandato: Fortalecer o crescimento económico da Região, assegurar maior igualdade e coesão social e defender e desenvolver a Autonomia.

Defendeu que o crescimento económico, mais e melhor emprego, maior rendimento para as famílias e uma “maior receita apta a garantir uma redistribuição mais justa dos nossos recursos”.

“Continuaremos a trabalhar no sentido de permitir às empresas da Madeira e Porto Santo o fortalecimento das suas actividades, o reforço do apoio à sua internacionalização e a consequente possibilidade de estas criarem mais e melhores empregos”, disse Albuquerque que também pretende “estimular o empreendedorismo junto dos jovens através de inovadores mecanismos de apoio” e proporcionar “condições para garantir mais atractividade e captação de maiores fluxos de investimento externo, factor decisivo para o nosso desenvolvimento”.

Reafirmou “o compromisso de prosseguir uma política de redução fiscal e desenvolvimento de incentivos para o tecido empresarial” e garantiu que o governo de coligação “continuará a defender o Centro Internacional de Negócios da Madeira como um instrumento essencial para a nossa diversificação económica, batendo-se pelo alargamento dos serviços autorizados a exercer actividade no mesmo”.

A nossa Região tem todas as condições para poder constituir-se, mais do que já é, num laboratório de experimentação de novos produtos e serviços, para ensaio de soluções inovadoras que necessitam de ambientes relativamente controlados para testarem as suas criações, potencialmente exportáveis para o Mundo.

Prometeu também assegurar “uma economia saudável, dinâmica, diversificada, e em crescimento”, sendo esse desígnio “um dos pilares importantíssimos da futura acção governativa”.

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