O risco de alerta de incêndio passou para o nível laranja. Assim sendo, tendo em conta as previsões meteorológicas previstas para os próximos dias, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, encontramo-nos em situação de alerta entre as 23h59 do dia 30 de maio e as 23h59 do dia 3 de junho.
As condições que levam ao agravamento do risco de incêndio para a globalidade do território do Continente, pressupõem ainda a passagem ao Estado de Alerta Especial Laranja do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais nos distritos de Beja, Castelo Branco, Évora, Faro, Leiria, Lisboa, Portalegre, Santarém e Setúbal.
Neste âmbito, considera-se a necessidade de adotar medidas preventivas e especiais de reação face ao risco de incêndio, nomeadamente, a proibição da realização de queimadas e de queimas de sobrantes de exploração.
Neste período determina-se a elevação do grau de prontidão e resposta operacional por parte da GNR e da PSP, com reforço de meios para operações de vigilância, fiscalização, patrulhamentos dissuasores de comportamentos e de apoio geral às operações de proteção e socorro que possam vir a ser desencadeadas; dispensa dos trabalhadores dos setores público e privado que desempenhem cumulativamente as funções de bombeiro voluntário, nos termos dos artigos 26.º e 26.º‐A do Decreto‐Lei n.º 241/2007; determina‐se a emissão de aviso à população pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil sobre o perigo de incêndio rural e solicita‐se à Força Aérea, através do Ministério da Defesa Nacional, a disponibilização de meios aéreos para, se necessário, estarem operacionais nos CMA a determinar pela ANEPC.
Esta declaração da Situação de Alerta determina o imediato acionamento das estruturas de coordenação institucional territorialmente competentes (Centro de Coordenação Operacional Nacional e Centros de Coordenação Operacionais Distritais).