O Município de Amarante desafia a comunidade a fazer uma caminhada no Dia Mundial da Alimentação, 16 de outubro, cujo tema este ano é “A água é vida. A água nutre. Não deixe ninguém para trás”.Ao longo do “PerCurso da Água, Percurso da sustentabilidade” – Alameda Teixeira de Pascoaes, Mercado Municipal, Largo Conselheiro António Cândido (Arquinho), Avenida General Silveira, Trilho das Azenhas e Santa Luzia – a comunidade é convidada a calcular a pegada hídrica de forma a avaliar os consumos diários de água, ao mesmo tempo que recebem conselhos de poupança e dicas para um estilo de vida mais saudável e sustentável. O arranque é dado às 9h30 com a turma de Biologia da Universidade Sénior, mas o percurso poderá ser feito ao longo do mês de outubro por todos.“As nossas ações individuais podem fazer a diferença no futuro do planeta, da população e da alimentação. A água é essencial para a vida na Terra, mas é finita e cada um de nós pode contribuir para que ninguém deixe de ter acesso à água”, frisa Ana Reis, vereadora com o pelouro da Saúde.O Dia da Alimentação será também assinalado com a comunidade escolar. As turmas do 1.º e 2.º ciclos de ensino público vão receber o “Bingo da Sustentabilidade” para jogarem com a ajuda dos professores. Em vez de números, o jogo terá frases sobre poupança de água.Às 10h30, no Cinema Teixeira de Pascoaes, os alunos do 1.º ciclo da EB Amarante n.º 2 vão assistir à peça de teatro “Torneira de Ideias”, criada pelo escritor Pedro Seromenho e ilustrada por Sebastião Peixoto, em parceria com a Águas do Norte.Recorde-se que o Dia Mundial da Alimentação se celebra desde 1981, em vários países, com o intuito de alertar e consciencializar para questões globais relacionadas com a alimentação e nutrição.Segundo dados da UNICEF, a água representa cerca de 71% da superfície do planeta, mas apenas 2,5% é água doce e dessa apenas 1% é potável.O rápido crescimento da população, o aquecimento global e o aumento na produção de bens e serviços em todo o mundo reduziram as reservas deste bem tão precioso. O crescimento populacional, que se estima que será superior a nove biliões até 2050, vai implicar uma maior produção de alimentos que terá de tornar a agricultura mais eficiente para produzir mais alimentos com menos água.
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