A Secretária Regional da Solidariedade Social afirmou hoje, em Ponta Delgada, que a comunidade tem “a capacidade e a obrigação moral e cidadã de garantir que todos conheçam a realidade” sobre a paralisia cerebral e “agir de acordo”.
“Não há qualquer vantagem em culpabilizar alguém pela sua ignorância acerca da paralisia cerebral”, defendeu Andreia Cardoso, acrescentando que, “em vez disso, temos todos de trabalhar no sentido de abolir essas reações”.
“Temos a capacidade e a obrigação moral e cidadã de garantir que todos conheçam a realidade sobre esta condição e que ajam de acordo”, frisou
Andreia Cardoso, que falava na sessão de abertura das III Jornadas de Reflexão da Paralisia Cerebral, subordinadas ao tema ‘INformar, INtervir, INovar, are you IN?’, afirmou ser “imperativo, em absoluto, que terminemos com a falta de informação, de formação e de aceitação”.
“Embora a paralisia cerebral seja a incapacidade física mais comum na infância, é escassamente conhecida e mal compreendida”, lembrou a Secretária Regional, sublinhando que, “através da celebração do Dia Nacional da Paralisia Cerebral, temos oportunidade de sensibilizar a comunidade e capacitar todos para ver além da incapacidade”.
“Há que apoiar todo o árduo trabalho desenvolvido por profissionais a todos os níveis, no sentido da sensibilização e da equidade e justeza para todos os jovens”, frisou ainda, reafirmando o empenho do Governo dos Açores, em colaboração com várias instituições, na reunião de mais e cada vez melhores respostas que apoiem e estimulem os portadores de paralisia cerebral a desenvolver o seu pleno potencial e a sua autonomização.