A Assembleia Municipal do Porto aprovou ontem à noite, por unanimidade, a atribuição de um apoio à Cooperativa Árvore para o desenvolvimento da sua programação em 2017 e 2018. A comparticipação pretende ajudar a instituição a promover programas culturais, lúdicos e de entretenimento, alargar a vocação formativa eartística, através do aumento das oficinas dirigidas a diferentes públicos – alunos, professores, artistas e criadores – e reforçar as ofertas de projetos educativos continuados na área das artes visuais e estudos da arte, refere a proposta.
Do apoio de 450 mil euros, 250 mil euros são para este ano e os restantes 200 mil euros para o próximo ano. A proposta mereceu os votos de todos os deputados municipais e o elogio do Partido Comunista. Honório Novo disse mesmo que “a Câmara não deve passar cheques em branco” e que não os passou neste caso.
O presidente da Câmara do Porto disse que este apoio traduz o reconhecimento que a cidade tem pela cooperativa. “Tem importância histórica, cultural e social, não tendo dúvidas de que a Árvore vai cumprir as exigências”, afirmou Rui Moreira. BE e PS também manifestaram agrado pela medida.
A Árvore é uma cooperativa cultural reconhecida pelo Estado Português como um organismo de utilidade pública e que tem como objeto a produção, divulgação e comercialização de obras artísticas e editoriais.
A sua programação engloba um ciclo de conferências subordinado ao tema “Cultura e Cidadania”, um programa de homenagens e memória, o espetáculo de expressões artísticas “Porto Art Fest”, o mercado e festival “Aos Papéis – Feira de Obra Gráfica e Livros de Artista”, o “Pôr-do-sol nas Virtudes” e a iniciativa Videoarte e Performance.
Na área das oficinas artísticas, a cooperativa tem agendado um programa de residências artísticas, um clube de gravura, uma prova de autor e o encontro de artistas luso-espanhóis.
Já na vertente da educação e mediação irá continuar com ainiciativa “A Árvore vai à Escola” e o programa de visitas guiadas à instituição.