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Approval of LIFE VIDALIA ensures conservation of two endemic flora species in the Azores

A Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo revelou hoje, em São Miguel, que foi aprovado um novo projeto LIFE para os Açores, designado LIFE VIDALIA,  um “programa de valorização e inovação dirigido à ‘Azorina Vidalii’ e ‘Lotus Azoricus’, permitindo a conservação destas duas espécies da flora endémica” do arquipélago.

 

“Com um total de investimento de cerca de 1,8 milhões de euros, este LIFE possibilitará reforçar as populações naturais das espécies, ao mesmo tempo que irá reduzir as suas ameaças, focando-se, principalmente, no Pico, no Faial e em São Jorge, com trabalhos de conservação que abrangem todos os sítios das Rede Natura 2000 destas ilhas”, frisou Marta Guerreiro.

 

A titular da pasta do Ambiente falava, em Ponta Delgada, na conferência ‘10 anos dos Parques Naturais nos Açores’, que contou com a presença de vários membros do Conselho Nacional do Ambiente para o Desenvolvimento Sustentável, incluindo o seu presidente, bem como um painel que juntou o Diretor Regional do Ambiente, Hernâni Jorge, a docente da Universidade dos Açores, Helena Calado, o Presidente da Associação Ecológica Amigos dos Açores, Diogo Caetano, e António Abreu, especialista em sustentabilidade.

 

Marta Guerreiro salientou que “os Parques Naturais de Ilha constituem a unidade de gestão de base da Rede de Áreas Protegidas dos Açores, abrangendo todas as áreas classificadas de cada uma das ilhas”.

 

“A consolidação dos Parques Naturais de Ilha, promovendo uma gestão integrada e coerente de todas as zonas consideradas fulcrais para a conservação da natureza, veio conferir maior notoriedade ao património natural dos Açores e foi acompanhada pela implementação e reforço de uma ampla rede regional de centros de visitação e interpretação ambiental, espalhada por todas as ilhas”, acrescentou.

 

Na sua intervenção, Marta Guerreiro destacou a elaboração dos Planos de Gestão dos Parques Naturais, a implementação e alteração de regulamentos de acesso em algumas áreas protegidas, e a importância do corpo de Vigilantes da Natureza como principais ativos “no processo de cuidar, fiscalizar, monitorizar e proteger o património natural”.

 

A Secretária Regional reforçou ainda que “conservar a natureza não passa apenas pela implantação de políticas, mas, sobretudo, por uma consciência coletiva, uma cidadania ambiental que queremos cada vez mais ativa”, apontando que o Governo dos Açores “tem também traçado um caminho que nos parece o mais assertivo na disseminação deste conhecimento para o exercício de boas práticas, fomentando a participação pública, individual e coletiva para as temáticas do ambiente”.

 

“Os Parques Naturais de Ilha voltam a ser protagonistas na promoção de condutas ambientalmente sustentáveis”, afirmou, destacando alguns programas nesse sentido.

 

“No caso do Parque Aberto, só em 2017 foram realizadas perto de 400 ações, que abrangeram cerca de 15.500 participantes”, referiu, dando nota de que, “se os dados são positivos neste programa, em termos de Parque Escola e com os dados fechados do ano letivo de 2016 e 2017, decorreram aproximadamente 1.000 ações, abrangendo mais de 22.600 pessoas”.

 

“Estes números espelham o nosso empenho na conceção de atividades que envolvam e se adequem a toda a comunidade, com o intuito de sensibilizar e unir esforços, rumo a uma sociedade com hábitos cada vez mais ecológicos e sustentáveis”, frisou.

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