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Aquisição de competências linguísticas promove interculturalidade, afirma Diretor Regional das Comunidades

O Diretor Regional das Comunidades destacou, em Ponta Delgada, a importância da aquisição de competências linguísticas em Português para a “promoção da interculturalidade” nos Açores, sublinhando que “facilita a comunicação na sociedade de acolhimento”.

 

“Este curso permitirá aprofundar o conhecimento da realidade sociocultural das nossas ilhas e fomentar a criação de espaços privilegiados de divulgação da vossa identidade”, afirmou Paulo Teves, que falava segunda-feira no início do Curso de Português para Imigrantes, promovido pelo Gabinete de Apoio aos Migrantes da CRESAÇOR – Cooperativa Regional de Economia Solidária, acrescentando que a decisão de residirem nos Açores “enriquece  e complementa a imensa diversidade cultural da Região”.

 

“O Governo dos Açores, em colaboração com várias entidades, tem desenvolvido um conjunto de iniciativas que, para além da integração dos cidadãos estrangeiros residentes na Região, promove a sua valorização pessoal e profissional e a igualdade de oportunidades, bem como o acompanhamento do percurso imigratório, através dos gabinetes de atendimento ao público da Direção Regional das Comunidades”, frisou Paulo Teves.

 

Para o Diretor Regional, a realização desta ação nos Açores “tem contribuído para a inclusão e participação ativa da comunidade imigrante”, pelo que o Executivo tem correspondido com a oferta anual de vários cursos.

 

Este ano realizam-se três cursos, nas ilhas de São Miguel, Terceira e Pico, com 60 formandos oriundos de 25 países, entre os quais Alemanha, Bielorrússia, China, França, Itália, Israel, Rússia e África do Sul.

 

Paulo Teves destacou a parceria estabelecida com diversas instituições para a realização desta iniciativa, na qual já participaram cerca de 300 formandos de 46 nacionalidades, nas ilhas de São Miguel, Terceira, Pico, Faial e Flores, entre 2013 e 2018.

 

“Após a conclusão do curso, os formandos terão à sua disposição uma ferramenta que permitirá uma maior aproximação com a sociedade açoriana, a qual, espera-se, seja sinónimo de um envolvimento mais profundo e de uma atividade mais intensa”, afirmou o Diretor Regional das Comunidades.

 

A aprovação final no curso, regulamentado pela Portaria n.º 56/2014, da responsabilidade das direções regionais das Comunidades e da Educação, que funciona em horário pós-laboral, num período de 150 horas, permite ao imigrante cumprir com as exigências dos regimes para aquisição de nacionalidade portuguesa, concessão de autorização de residência permanente e estatuto de residência de longa duração, no que se refere à prova de conhecimento da língua portuguesa.

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