No terceiro dia de FOLIO, a bonomia e boa disposição dos autores (com muitos momentos sarcásticos e aguçados a surgir nas mesas de debate) estendeu mãos, abraçando autores e público.
João Pedro George e Pedro Mexia esgrimiram opiniões enxutas sobre a crítica; Daniel Oliveira e Bernardo Pires de Lima tentaram compreender o que vai na cabeça dos políticos britânicos; Luísa Costa Gomes e Jacinto Lucas Pires foram re-descobrindo o seu teatro e Jón Kalman Stefánsson foi deixando a visão troçosa do calmo e pacato país que é a Islândia. No final do dia, foi isto que ficou:
“A crítica tem uma tendência para a eutanásia permanente” – João Pedro George
“O catastrofismo tem sempre mais charme” – Pedro Mexia
“Não é possível ter um pensamento de esquerda europeísta” – Daniel Oliveira
“O teatro é uma espécie de escrita da vida” – Jacinto Lucas Pires
“Desde muito cedo percebi que não era possível controlar os actores” – Luísa Costa Gomes
“Faulkner won the Nobel prize for drinking whisky” – Jón Kalman Stefánsson
“Pessoa isn’t from Portugal, he is from outter space” – Jón Kalman Stefánsson
“We took God too seriously when he said “Let there be light” (sobre a obsessão islandesa com a luz) – Jón Kalman Stefánsson
Fonte: Shifter