O Quarteto Contratempus apresenta o espetáculo de ópera com tecnologia e humor “As Sete Mulheres de Jeremias Epicentro”, às 19 horas de hoje e às 17 horas de amanhã, no Campo Alegre.
Desde a sua origem, o Quarteto Contratempus traçou como linha de rumo a aposta no valioso trabalho de criadores e intérpretes portugueses. Mantendo esta tradição, o novo projeto que apresenta é mais um fruto dessa aposta: uma ópera cómica do género Singspiel, em um ato.
À semelhança do seu projeto “A Querela dos Grilos” (2015) e da criação “Os Dilemas Dietéticos de uma Matrioska do Meio” (2016), o Quarteto seguiu a mesma lógica e assume novamente a envolvência de todos os instrumentistas em cena, como atores. Nesta atual criação, porém, vai um pouco mais além e inclui tecnologia ao serviço da performance e da participação do público no espetáculo.
“As Sete Mulheres de Jeremias Epicentro” tem texto original de Mário João Alves e junta em palco o Quarteto Contratempus e uma cantora convidada. A composição musical, também original, foi erguida por Jorge Prendas, enquanto António Durães uniu a música e o texto à encenação e construiu um espetáculo que tem em conta a participação da tecnologia interativa na performance.
A ópera aborda a dualidade realidade/virtual que vivemos nos nossos dias, pretendendo fazer uma reflexão de uma forma divertida sobre a realidade em que vivemos. “As Sete Mulheres de Jeremias Epicentro” são figuras históricas e do imaginário, que podiam estar dentro de um jogo de consola ou que podiam existir mesmo na vida de Jeremias. Todas elas o amam. Todas elas existem e se relacionam ou relacionaram com ele. E Jeremias? É real ou virtual?
O espaço cénico foi pensado para funcionar em profundidade. A cenografia é manipulada por um dispositivo que se veste utilizado pelas cantoras e utiliza-se igualmente mapeamento de vídeo.
//
SÁB 16 SET / 19H00
DOM 17 SET / 17H00
AUDITÓRIO CAMPO ALEGRE
7,50 EUR – M/6