A Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo afirmou hoje que a construção do aterro de resíduos de construção e demolição, bem como a selagem da lixeira da ilha do Corvo, são exemplos do compromisso do Governo dos Açores com uma gestão cada vez mais sustentável de resíduos.
“O investimento aqui feito, na ordem dos 400 mil euros, contemplou, para além da construção deste aterro de resíduos de construção e demolição, a selagem da antiga lixeira, solucionando o respetivo passivo ambiental e promovendo a requalificação paisagística do espaço”, frisou Marta Guerreiro.
A titular da pasta do Ambiente, que falava na inauguração deste aterro, no âmbito da visita estatuária ao Corvo, salientou que o processo de selagem e recuperação paisagística da lixeira integrou, desde logo, o projeto de construção de um aterro para resíduos inertes e não perigosos, “que não possam ser reciclados ou reutilizados noutras obras a desenvolver na ilha”.
“A partir deste momento, o Corvo fica dotado de um conjunto de infraestruturas adequado à gestão da generalidade dos fluxos de resíduos gerados na ilha, dando mais um passo rumo à efetiva sustentabilidade da primeira Reserva da Biosfera dos Açores”, garantiu a governante.
Marta Guerreiro revelou que, em 2015, “90% dos resíduos de construção e demolição produzidos nos Açores foram encaminhados para valorização e apenas 10% foram eliminados”.
Na sua intervenção, a Secretária Regional recordou que o Governo dos Açores “promoveu a construção e o equipamento de Centros de Processamento de Resíduos nas sete ilhas com menos população, num investimento global de 38 milhões de euros, a par da selagem e requalificação ambiental e paisagística de aterros e lixeiras em seis ilhas, investindo cerca de seis milhões de euros nestas intervenções”.
“Recentemente, os Açorianos, não só assistiram, como foram protagonistas, de uma mudança profunda neste setor por via da implementação de uma das mais importantes reformas estruturais feitas na nossa Região”, afirmou.
Marta Guerreiro acrescentou que, “no último ano, 49% dos resíduos produzidos foram valorizados através do sistema de gestão de resíduos urbanos dos Açores, com recurso à valorização material (que atingiu o melhor registo de sempre), à valorização orgânica e à valorização energética”.