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Avelino Meneses defende consórcio da comunidade para promover o sucesso escolar

O Secretário Regional da Educação e Cultura afirmou hoje, em São Miguel, que só um “consórcio” constituído por dirigentes, professores, alunos e famílias “é capaz de inventar” estratégias e de construir soluções que conduzam à promoção do sucesso escolar.

 

Avelino Meneses, que falava na Escola Básica Integrada de Rabo de Peixe, na cerimónia de entrega do prémio ‘Ousar, Intervir, Melhorar’ a este estabelecimento de ensino, salientou os “bons indicadores” que se registaram nos últimos anos no concelho da Lagoa, com a implementação do projeto ‘Escola, Família, Comunidade’.

 

Este projeto, alargado agora ao concelho de Vila Franca do Campo, vai ser estendido a outras escolas e concelhos, assegurou o titular da pasta da Educação.

 

Para o Secretário Regional, o êxito deste e de outros projetos “evidenciam indicadores positivos que importa aprofundar”, como resulta das avaliações externa e interna já realizadas.

 

Na sua intervenção, Avelino Meneses apontou a EBI de Rabo de Peixe, a única escola das regiões autónomas distinguida por uma rede mundial como ‘escola changemaker’, como outro “bom exemplo” ao nível da inovação pedagógica, já que é repetente na conquista do prémio ‘Ousar, Intervir, Melhorar’.

 

Este prémio anual foi instituído para reconhecer e valorizar as unidades orgânicas que dinamizam projetos próprios, criados ou adaptados por estas, que respondam aos problemas de natureza pedagógica com os quais se deparam.

 

A criação deste galardão também visa valorizar o trabalho realizado pelas escolas no combate ao insucesso e abandono escolares, contribuir para melhorar as condições de ensino e aprendizagem dos alunos, dar a conhecer os resultados do trabalho desenvolvido na unidade orgânica em prol do sucesso educativo e promover o sucesso educativo.

 

O 1.º lugar do ‘Prémio Ousar, Intervir, Melhorar 2018’ foi atribuído ao projeto ‘Trajeto Seguro’, da EBI de Rabo de Peixe, por ser abrangente, com envolvência de diversos elementos da comunidade, com impacto positivo nas avaliações dos alunos e que com condições para ser replicado em outras instituições.

 

O projeto vencedor é dirigido ao 1.º e 2.º ano de escolaridade do 1.º Ciclo, envolve 10 turmas, num total de cerca de duas centenas de alunos, e visa desenvolver, consolidar e disseminar estratégias, modelos e metodologias na área da saúde, da formação escolar, da participação global em atividades pró-sociais e da interação familiar, que permitam um maior nível de sucesso educativo do grupo alvo.

 

O Prémio 2018 reporta-se a projetos desenvolvidos no ano letivo 2016/17, tendo concorrido quatro unidades orgânicas com quatro projetos, que abrangem um total de 368 alunos, em 21 turmas.

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