Projetos de 14 artistas e coletivos fazem a “Incerteza Viva: Uma exposição a partir da 32.ª Bienal de São Paulo”, patente em Serralves até outubro. Pinturas, esculturas, vídeos e instalações dispersam-se pelo Museu e Parque da instituição, manifestando a excelência de uma parceria entre Fundação Bienal de São Paulo e a Fundação de Serralves.
A exposição foi inaugurada na sexta-feira, ao final do dia, pelo Presidente da República. Acompanhado pelo autarca do Porto, Rui Moreira, e outras individualidades, Marcelo Rebelo de Sousa não quis deixar de elogiar a qualidade do trabalho desenvolvido por Serralves, “que prestigia o Porto, e prestigiar o Porto é prestigiar Portugal, duas realidades indissociáveis por definição”.
Reflexo da 32.ª Bienal de São Paulo, que entre Setembro e dezembro de 2016 propôs como tema “Incerteza Viva”, a exposição que agora se apresenta “procura ampliar o impacto e a abrangência da Bienal e evidencia o compromisso de ambas as instituições com a difusão da arte contemporânea a nível global”, salienta a Fundação de Serralves.
“Incerteza Viva: Uma exposição a partir da 32.ª Bienal de São Paulo” foi “reconfigurada de acordo com o contexto único do Parque e do Museu” da instituição portuense, com as obras apresentadas a condensarem os principais conceitos da exposição que se realizou no Brasil, “nomeadamente uma reflexão sobre as atuais condições de vida e as estratégias presentes na arte contemporânea para acolher ou habitar a incerteza”.
Para a apresentação no Parque de Serralves, a instituição encomendou cinco pavilhões a ateliês de jovens arquitetos do Porto (depA, Diogo Aguiar Studio, Fahr, fala atelier e Ottotto). Distribuídas por vários locais do Parque, estas estruturas são habitadas por obras que sendo arte, são reflexão.