Para assinalar o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, o Município de Amarante promoveu a 23 de novembro, na Casa da Juventude, uma Oficina de Teatro do Oprimido com a peça “Mais Não Posso”, levada a cabo pelo Núcleo de Teatro do Oprimido do Porto da Associação PELE. Esta sessão foi dirigida a profissionais e estudantes das áreas de intervenção social, saúde, educação e justiça.
O Teatro do Oprimido consiste em sistematizar exercícios, jogos e técnicas teatrais, permitindo o ensaio de alternativas para situações que se revelem como opressões na vida quotidiana. A metodologia do teatro do Oprimido tem como objetivo desenvolver competências pessoais e sociais, de participação ativa, de promoção da consciência cívica e consequentemente de desenvolvimento social e comunitário.
De referir que esta iniciativa vai ser levada aos alunos do 9ª ano das Escolas públicas e privadas do concelho até 30 de novembro.
Outra atividade direcionada para a comunidade educativa, consiste em sensibilizar em particular os mais jovens, para a temática da deficiência, incutindo valores de igualdade, cidadania e não discriminação.
Desta forma, todos os alunos do 4º. ano do 1º ciclo e das unidades de apoio à multideficiência terão oportunidade de assistir à peça de teatro “Robin dos Bosques“, protagonizada pelos clientes da Cercimarante, e à projeção da Curta-Metragem “Condição – Ostomias: Viver em Igualdade“, promovido pela Câmara Municipal em parceria com a Associação ANOXV. A atividade vai decorrer no Cinema Teixeira de Pascoaes, nos dias 6 e 7 de dezembro.
Recorde-se que estas iniciativas decorrem no âmbito da Campanha “Amarante de Igual para Igual“, que teve início no dia 27 de outubro e terminará a 10 de dezembro.