Voluntários de várias localidades da raia sabugalense, devidamente organizados no que cada um tem de melhor para o desempenho do grupo, associaram-se a esta promoção da Capeia no emblemático Campo Pequeno e mostraram, orgulhosamente e com brio, aquela que é a expressão mais enraizada da nossa cultura e que dá aos arraianos um forte sentido de pertença, um orgulho ímpar e um sentido de comunidade.
A Capeia, enquanto manifestação cultural identitária, é pertença das comunidades; e foi das comunidades que se voluntariaram os pegadores, assegurando uma identidade comum entre uma vasta geografia da prática da Capeia.
A excelência da ‘pega ao forcão’ frente a um touro de Veiga Teixeira que reiteradamente investiu, culminou com o touro ‘agarrado’ pelos intrépidos e unidos pegadores, a que assistiram numerosos sabugalenses da área metropolitana de Lisboa.
Ao convívio do merecido repasto, servido na Casa da Concelho do Sabugal, juntou-se a animação de sabugalenses que pela Casa passaram.
A disponibilidade dos pegadores, o empenho das Juntas de Freguesia, a Freguesia da Rebolosa que disponibilizou o forcão (que ficou nas instalações do Campo Pequeno para a Capeia da Casa do Concelho, a realizar no dia 8 de junho), a disponibilidade na montagem e desmontagem do forcão, etc., envolveu uma série de pessoas a quem muito se agradece, por todos demonstrarem união, afición, coragem e arrojo que tão bem caracteriza as gentes da raia!
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