Fernando Medina assinalou em 24 de julho, com o presidente da Junta de Freguesia de Carnide, Fábio Sousa, e o dirigente da Associação Boutique da Cultura, Paulo Quaresma, a abertura da Incubadora de Artes de Carnide.
Uma proposta vencedora do Orçamento Participativo de Lisboa (OP) na edição de 2016, que agora abre portas para acolher artesãos e empresas da área criativa da freguesia.
“Fazer chegar o desenvolvimento a todos os bairros” é um dos grandes desafios da cidade, diz o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, para quem a abertura da nova incubadora é ilustrativa desse esforço, particularmente naquela zona.
Fernando Medina lembra, nesse âmbito, o esforço que está a ser feito no Bairro Padre Cruz, que “a par do bairro da Boavista constitui o maior investimento feito pela autarquia nas últimas décadas em habitação”, e a decisão de instalar em Carnide a Feira Popular de Lisboa.
Ao permitir mais oferta cultural e mais oportunidades para os jovens daquela zona, o projeto da Incubadora de Artes “vem colmatar uma lacuna” naquela zona, diz o edil, que saúda a Boutique da Cultura pela iniciativa. “Este é o projeto certo no sítio certo”, sublinha.
A ideia partiu de um grupo de moradores da freguesia organizados na Boutique da Cultura, que assume a gestão da incubadora, e por imperativo do regulamento do Orçamento Participativo foi apresentado por Paulo Quaresma, que salienta a mobilização colectiva e o espírito participativo em todo o processo.
Não só na votação que deu a vitória ao projeto mas também na sua materialização. “Será, talvez, o primeiro projeto do OP a ter concretização no ano civil em que foi votado”, afirmou.
Também Fábio Sousa enfatiza o espírito participativo em todo o processo e deixa no ar um desejo: “Este é um espaço que queremos que seja de felicidade. Para quem cá trabalhará e para quem aceitar o desafio de vir aqui construir um melhor projeto de vida.”
Até 4 de agosto decorre o período de candidaturas ao espaço (o regulamento deve ser solicitado para ), que está vocacionado para acolher artesãos, criativos ou empresas em áreas como como o artesanato, pintura, escultura, desenho, serigrafia, fotografia, joalharia, antiguidades, restauro, tecnologias da informação e comunicação, design, conteúdos multimédia, gastronomia, artes performativas ou artes visuais.