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CDS quer duas secretarias regionais e afasta para já coligação à esquerda

Rui Barreto afasta para já um cenário de coligação à esquerda e quer duas secretarias regionais. Estas são, em traços muitos gerais, as conclusões retiradas da Comissão Política Regional do CDS-Madeira que decorreu durante a noite desta quarta-feira na sede do partido, na Rua da Mouraria.

O presidente da Comissão Política Regional do CDS-Madeira explicou que “as conversações que se iniciaram na segunda-feira são o cumprimento escrupuloso da moção” que levou ao último congresso do CDS, em que estava patente, neste cenário pós-eleitoral, a iniciação de “negociações e conversações com quem o povo manifestou maioritariamente essa vontade”.

“Na segunda-feira, interpretando os resultados, o PSD convidou o CDS para iniciar conversações. Devo dizer que aquilo que disse ao presidente do PSD foi isto: a mim e ao CDS o que interessa é um projecto para a Madeira, um projecto para os madeirenses, para nós, os nossos filhos e os nossos netos. Esse programa deve reflectir uma vontade de ambas as partes”, referiu Rui Barreto, enaltecendo o facto de ambos lados estarem a fazer um acordo político.

“Foi isso que se iniciou hoje num grupo de trabalho com três elementos do PSD e três elementos do CDS. Esta comissão política também serve para pedir confiança e um mandato para conduzir as negociações até ao fim. Estamos agora num acordo político, num acordo de princípios. Como é que os partidos se vão relacionar? Tem de haver regras claras, porque eu quero e desejo que este governo seja estável e seja responsável para bem de toda a Madeira e Porto Santo. Depois disso vamos definir um programa e aqui há ideias do CDS que o CDS quer ver lá vertidas. E não são só essas ideias, pois é muito importante as pessoas e os meios para que essas políticas sejam implementadas. Estamos num acordo político que avançou muitíssimo hoje e vamos avançar para o acordo programático. Globalmente, da análise à aceitação ainda há muitas arestas por afinar e só no final é que vamos discutir pessoas dentro da orgânica que for definida. O mais importante para mim não é uma mercearia de lugares. O mais importante é um acordo político para um governo sólido e estável de quatro anos”, vincou Rui Barreto, indicando posteriormente “a vontade de ter duas secretarias no Governo” que “ainda não estão definidas”, mas que “a seu tempo” serão transmitidas.

“Quando as coisas estiverem ‘fechadinhas’, eu e o Miguel Albuquerque anunciaremos a seu tempo a orgânica e as posições. Estamos na fase do acordo político. Quando me sento num tabuleiro empenho-me sempre muito para que dê certo, mas também sou muito duro e intransigente naquilo em que acredito. Estamos a avançar, mas temos muito caminho para percorrer”, concluiu o centrista.

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