A eurodeputada do PSD que integra a Comissão Parlamentar dos Transportes e Turismo, enviou uma missiva à Comissão Europeia sobre a mais recente insolvência da operadora turística Thomas Cook. Nesta carta, Cláudia Monteiro de Aguiar questiona a Comissão sobre que soluções se podem apresentar a nível europeu para reduzir os impactos nos destinos e salvaguardar o direito dos passageiros, em caso de insolvência de operadoras turísticas.
Cláudia Monteiro de Aguiar afirma que “os destinos mais afetados em Portugal com a insolvência da Thomas Cook serão as regiões da Madeira e Algarve e que este caso é apenas mais um a juntar à falência da Monarch, Air Berlin, a Alitalia e Aigle Azur”.
Sendo o mercado britânico, o principal mercado emissor de turistas, com uma quota de 19,6% em dormidas e 16,9% em receitas, haverá, com certeza, consequências negativas para as empresas portuguesas, em particular da Madeira e do Algarve. A deputada questiona, ainda, sobre «que ações pode a União apresentar para reforçar a defesa dos consumidores e o que pensa fazer para proteger estes destinos de situações de falência de operadores turísticos”.
A empresa de viagens Thomas Cook, com 178 anos de actividade, integra companhias aéreas, hotéis e resorts, operando para vários destinos no mundo. Em 2018, tornou-se a segunda maior operadora turística em total de vendas do Reino Unido, com 17% de quota. Nos meses de junho, Julho e Agosto a operadora transportou 25 mil pessoas em Portugal.