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Cláudia Monteiro de Aguiar questiona Comissão e exige respostas para minimizar impacto da falência da Thomas Cook

A eurodeputada Cláudia Monteiro de Aguiar questionou, ontem, dia 21 de Outubro, a Comissão Europeia acerca das medidas concretas que serão tomadas para minimizar os impactos negativos decorrentes da falência da operadora britânica Thomas Cook nas economias das regiões europeias, como é o caso da Madeira e do Algarve. Na oportunidade, perguntou que tipo de ajudas europeias estão disponíveis para apoiar as empresas e os postos de trabalho afectados e alertou, ainda, para a necessidade de serem salvaguardados os direitos dos passageiros, em caso de insolvência.

Durante a sua intervenção, a eurodeputada Social-democrata fez questão de sublinhar a sua preocupação perante a falta de apoio às empresas do sector do turismo que se encontram dependentes destes grandes operadores e muito vulneráveis a cenários de colapso, como este. “Esta falência levou à perda de milhares de postos de trabalho, a uma quebra económica de inúmeras regiões e destinos, com a perda consecutiva da capacidade aérea e, por isso mesmo, a Comissão, juntamente com os Estados-Membros, deve accionar todos os meios e todos os apoios que estiverem ao seu alcance para atenuar as consequências nos destinos que forem afectados”, sublinhou Cláudia Monteiro de Aguiar, acrescentando “que deve existir, neste e em outros casos semelhantes, uma estratégia concertada e eficaz nas soluções a apresentar ”.

A proposta de resolução subscrita por Cláudia Monteiro de Aguiar – que irá a votos na próxima quinta-feira – faz ainda referência à criação da linha de financiamento para o Turismo, medida apresentada pela eurodeputada em 2015 e aprovada, pelo Parlamento Europeu, no ano passado, no contexto do quadro financeiro plurianual em negociação.

Acresce referir que esta iniciativa surge na sequência da pergunta que foi enviada, com carácter de urgência, no passado dia 24 de Setembro, onde Cláudia Monteiro de Aguiar lembrava que as regiões da Madeira e do Algarve eram os destinos mais afetados em Portugal com a insolvência da Thomas Cook e que este caso era, apenas, mais um a juntar à falência da Monarch, Air Berlin, a Alitalia e Aigle Azur.

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