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Consultas de enfermagem nas unidades de saúde quadruplicaram em quatro anos, afirma Rui Luís

O Secretário Regional da Saúde destacou hoje, em Ponta Delgada, os sinais do trabalho desenvolvido pela enfermagem comunitária e o seu efeito multiplicador a médio e longo prazo.

 

“A título de exemplo, verificamos que, em quatro anos, de 2012 a 2016, as consultas de enfermagem nas unidades de saúde da Região quadruplicaram, passando de 184 mil para 746 mil consultas“, afirmou Rui Luís, que falava na abertura do III Colóquio de Enfermagem Comunitária.

 

Na sua intervenção, o titular da pasta da Saúde salientou ainda o aumento das consultas aos utentes diabéticos e os resultados do Plano Regional de Vacinação, que atinge 99% de adesão.

 

Rui Luís enalteceu o desempenho do enfermeiro comunitário pelo papel de relevo no que se refere à educação em saúde e à prevenção da doença, quer se trate de uma ação dirigida ao indivíduo, à família ou à comunidade.

 

“Diria que as vossas competências e missão estão totalmente alinhadas com a estratégia traçada para o Serviço Regional de Saúde de operar uma mudança na qualidade de vida dos cidadãos, seja pelo combate à obesidade, pela redução de consumos e pela promoção de estilos de vida saudáveis”, afirmou.

 

Rui Luís destacou, neste âmbito, a linha estratégica do Governo dos Açores, que inclui o Programa Regional de Promoção da Alimentação Saudável, que será alvo de consulta pública muito em breve, o Plano de Ação de Combate ao Tabagismo, bem como o Plano de Ação para a Redução dos Problemas ligados ao Consumo do Álcool, ambos a implementar ao longo deste ano.

 

No contexto da saúde escolar, o Secretário Regional destacou uma taxa de cobertura de 100% ao nível de escolas e alunos.

 

“A ponte para uma verdadeira literacia em saúde faz-se também junto das escolas. Consideramos que é aqui que reside um dos pilares estruturantes para a mudança no paradigma saúde-doença”, afirmou.

 

Rui Luís frisou ainda a importância dos indicadores para avaliar e aperfeiçoar medidas de ação, considerando que “a produção de indicadores é essencial para quantificar e qualificar os ganhos em saúde alcançados pelas populações”.

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