A Baixa do Porto foi “tomada” esta terça-feira por milhares de estudantes do ensino superior. O tradicional cortejo da Queima saiu à rua, para alguns foi o símbolo do adeus à vida de estudantes, para outros o início de uma caminhada académica. Nem a chuva, que se apresentou durante o desfile, arrefeceu o entusiasmo da multidão jovem.
Da Restauração até aos Aliados, as cores, os hinos e os carros alegóricos desfilaram pela ordem há vários anos estabelecida; primeiro o amarelo de Medicina, depois Ciências, Engenharia, Letras e por aí adiante, até terminar com a Universidade Fernando Pessoa. Primeiros ou últimos, que importa, todos são protagonistas.
Muitos familiares, além de curiosos e turistas, esperaram a passagem dos seus estudantes para as bengaladas da sorte, entre risos, abraços, beijos e votos de futuros promissores.
A passagem pela tribuna de honra, em frente aos Paços do Concelho, é sempre um momento com um simbolismo especial, sobretudo para aqueles que terminam um percurso de vida estudantil. À espera tinham o presidente da autarquia, Rui Moreira, que entrou bem no espírito académico de uma festa à moda do Porto.