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Cursos de Guias de Parques Naturais dos Açores já formaram 204 profissionais e regressam em 2019, anuncia Marta Guerreiro

A Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo afirmou hoje, na Horta, que os cursos de Guias de Parques Naturais dos Açores já permitiram formar 204 profissionais, adiantando que, devido ao “sucesso” alcançado, estes cursos regressam em 2019, incidindo nas ilhas de São Miguel, Terceira, Pico e Faial.

 

Marta Guerreiro salientou que, entre 2015 e 2018, foram realizados 11 cursos de Guias de Parques Naturais dos Açores, que abrangeram todas as ilhas do arquipélago, para além da realização de dois cursos específicos de Guias da Montanha do Pico, que abrangeram 40 formandos, e um curso de Guias da Caldeira do Faial, para 20 formandos.

 

A titular da pasta do Ambiente, que falava na reunião de acompanhamento dos Planos de Gestão dos Parques Naturais dos Açores e dos Planos de Ação da Reserva da Biosfera, reafirmou que “o património natural, pelo seu valor e pela sensibilidade dos ecossistemas, exige uma gestão cuidada, permanente e sustentável, incluindo a monitorização e o controlo das principais ameaças, para que possa continuar a ser usufruído no presente e pelas gerações futuras”.

 

“A consolidação dos Parques Naturais de Ilha, promovendo uma gestão integrada e coerente de todas as zonas consideradas fulcrais para a conservação da natureza, veio conferir maior notoriedade ao património natural dos Açores e foi acompanhada pela implementação e reforço de uma ampla rede regional de centros de visitação e interpretação ambiental, espalhada por todas as ilhas”, frisou.

 

Relativamente às Reservas da Biosfera, salientou que “têm por objetivo o desenvolvimento de abordagens socioeconómicas que, aliando conhecimentos científicos e estratégias de governação, visem reduzir a perda de biodiversidade e melhorar os meios de subsistência das populações dessas áreas, favorecendo as condições sociais, económicas e culturais essenciais à viabilidade do desenvolvimento sustentável dos territórios, no âmbito do Programa MAB da UNESCO e da marca Biosfera Açores”.

 

Na sua intervenção, a Secretária Regional realçou que, para algumas áreas protegidas dos Açores, foram desenvolvidos “regulamentos de acesso e implementaram-se limites de carga, num processo que prossegue, abrangendo mais áreas protegidas”.

 

“Já este ano, foi implementado um novo modelo de gestão no Monumento Natural da Caldeira Velha, foram publicadas alterações ao Regulamento de Acesso à Reserva Natural da Montanha do Pico e foi publicado um novo regulamento de circulação de veículos motorizados nos arruamentos da Fajã da Caldeira de Santo Cristo e no troço do trilho entre as fajãs dos Cubres e da Caldeira de Santo Cristo, na área de Paisagem Protegida das Fajãs do Norte, na ilha de São Jorge”, afirmou.

 

Marta Guerreiro adiantou ainda que, “nos próximos dias, serão publicadas alterações ao regulamento de acesso à Caldeira do Faial e aprovados novos regulamentos de acesso à Reserva Natural do Ilhéu da Praia, na Graciosa, à Área Protegida para Gestão de Habitats e Espécies do Vulcão dos Capelinhos, no Faial, e à Área Protegida para Gestão de Habitats e Espécies do Ilhéu de Vila Franca do Campo, em São Miguel”.

 

Os Açores possuem 123 áreas protegidas, integradas nos nove Parques Naturais de Ilha, com uma área total superior a 180 mil hectares, dos quais cerca de 56 mil hectares de área terrestre, o que corresponde a cerca de um quarto do território emerso do arquipélago.

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