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Desemprego registado na Madeira no valor mais baixo desde Outubro de 2010

Desde Fevereiro de 2013, quando se atingiu o máximo de desemprego registado na Madeira, com 24.976 pessoas a declararem não ter trabalho que procuravam, até Junho de 2019, esta estatística sensível da economia viu-se reduzida em quase 10 mil inscritos oficiais. No último mês, estavam sem trabalho oficialmente 15.157 pessoas, o que se assinala como o valor mais baixo desde Outubro de 2010, ou seja há oito anos e oito meses, mais precisamente.

Os dados foram divulgados esta manhã pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), congénere do Instituto de Emprego da Madeira, que mostra uma redução de 3,7% face ao mês de Maio, num total de menos 586 registos, assinalando também nova quebra face a Junho de 2018, desta feita de menos 983 pessoas ou -6,1%.

Refira-se que tal como é tradição nos meses de Verão, o desemprego nas regiões mais dependentes do turismo, que requerem mais empregos sazonais, podem ter influenciado também a quebra mensal significativa no Algarve, por exemplo, de -13,9%, a maior do país, logo seguida da Madeira, e em terceiro Lisboa e Vale do Tejo (-2,4%), as únicas abaixo da média nacional (-2,3%).

Curiosamente, face ao mesmo mês de 2018, estas duas regiões (Algarve e Madeira) tiveram os piores desempenhos, se assim se pode dizer, uma vez que a região algarvia foi a única a aumentar o número de desempregados (+1,0%) e por cá tivemos a quebra menos significativa, menos de metade da de Lisboa (-13,1%) e bem menos do que a média nacional (-10,3%).

Nota ainda para o número de inscritos no IEM ao longo do mês de Junho, que atingiu 919 pessoas, uma quebra de 15,5% face a Maio passado e também de menos 16,1% face a Junho de 2018. No mesmo mês as ofertas de trabalho entradas foram 194 (-43,3% face a Maio e -38,4% face a Junho do ano passado), ainda que no final de Junho houvesse ainda uma oferta de 357 postos de trabalho (-3,0% face ao mês anterior e -14,6% face a igual mês de 2018). Foram colocados, mediante estas propostas, 135 pessoas (-36,3% e -36% face a Maio deste ano e Junho do ano passado, respectivamente).

Mais dados na edição impressa de amanhã.

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