O Direito à Educação, elemento promotor do desenvolvimento humano, social e económico, é afirmado hoje, Dia Internacional da Cidade Educadora, em manifesto assinado pelos vários municípios da Associação Internacional das Cidades Educadoras.
No documento, as autarquias convidam “a comunidade educativa, o tecido associativo e a sociedade civil a juntarem esforços para efetivar o Direito à Cidade Educadora”, ou seja, “uma cidade que seja regida pela inclusão e a igualdade de oportunidades, pela justiça social, pela equidade, pela diversidade”, entre outros princípios fundamentais para a salutar convivência e o desenvolvimento sustentável no espaço urbano.
Ao encontro do conceito de “projeto compartilhado” por distintos agentes da vida em sociedade, o Dia Internacional foi hoje assinalado no Porto com uma série de atividades educativas nas escolas públicas do concelho, mas também por iniciativas em instituições como Serralves ou a Casa da Música, entre outras.
Perto de meio milhar de municípios dos vários continentes integram a Associação Internacional das Cidades Educadoras, uma organização sem fins lucrativos fundada em 1990. O Porto é cidade-membro desde 1997.
Como expressão nacional desta associação, formou-se a Rede Territorial Portuguesa das Cidades Educadoras, constituída por 65 concelhos.
O Dia Internacional da Cidade Educadora é celebrado pelo segundo ano consecutivo. Conforme se noticiou na primeira edição, foi instituído para “tornar visível o compromisso com a educação enquanto ferramenta política de transformação social”.
O Direito à Cidade Educadora foi o tema orientador da programação de 2017 ao nível global.