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Direção Regional de Prevenção e Combate às Dependências promove formação a elementos dos Núcleos de Apoio à Criança e Jovem em risco

A Diretora Regional de Prevenção e Combate às Dependências defendeu, em Ponta Delgada, a importância da melhoria na articulação entre estruturas de acompanhamento de crianças e jovens nos Açores para estruturar a Rede de Referenciação de Promoção da Saúde e Intervenção em Comportamentos Aditivos.

 

Suzete Frias, que falava segunda-feira na abertura de uma ação de formação da Rede Regional de Núcleos de Apoio a Crianças e Jovens em Risco, frisou, por isso, a necessidade de potenciar as competências dos profissionais que se encontram na primeira linha de intervenção.

 

“Todas as estruturas são chamadas a pronunciar-se sobre o seu papel e, quando tivermos a metodologia e o conceito desta rede bem definidos, podemos articular e responder melhor à nossa população”, afirmou.

 

Esta formação abrange elementos dos Núcleos de Apoio à Criança e Jovem em Risco, dos Núcleos Hospitalares de Apoio à Criança e Jovem em Risco e coordenadores e membros das equipas de saúde escolar, num total de 45 profissionais.

 

A iniciativa, promovida pela Direção Regional de Prevenção e Combate às Dependências, em parceria com a Direção Geral da Saúde, incide sobre a resposta da saúde a maus tratos a crianças e jovens e a violência interpessoal em adultos.

 

Suzete Frias afirmou que o “papel de cada profissional é o de despistar atempadamente e o de prevenir atempadamente”, acrescentando que “os fatores de risco e de proteção dos comportamentos aditivos são comuns a outras problemáticas, como a violência”.

 

Neste sentido, a Direção Regional de Prevenção e Combate às Dependências pretende criar a Consulta do Adolescente, para que os jovens possam ter um atendimento anónimo sem serem estigmatizados.

 

Suzete Frias apontou dois exemplos de programas dirigidos às crianças e famílias atualmente em curso, nomeadamente o ‘Trajeto Seguro’, dirigido a pais e crianças até aos três anos, e o ‘Prevenir em Família e na Comunidade’, para crianças dos 7 aos 11 anos.

 

“São programas que vão ao encontro da estratégia do Governo Regional no que diz respeito à promoção da saúde, cumprindo com a ação transversal de abranger toda a comunidade, da gravidez ao idoso, e em diferentes contextos”, sublinhou Suzete Frias.

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