A Casa dos Direitos Sociais foi inaugurada em 18 de maio pelo vereador dos Direitos Sociais, João Afonso. Um dia em cheio com muitas atividades culturais naquele espaço, instalado na Rua Ferreira de Castro, Bairro da Flamenga, mas sobretudo de regozijo pelo nascimento de um projeto estruturante e fundamental para a intervenção nesta área.
No espaço, já utilizado em algumas valências, cruzar-se-ão vários serviços à população e formas de apoio ao associativismo. Um laboratório social que permite concentrar várias respostas e pretende constituir-se como o primeiro elo de uma rede de casas da cidadania em todo o território da capital, em proximidade com o Plano de Ação para os Direitos Sociais da Camara Municipal de Lisboa.
Novos caminhos para Lisboa
João Afonso agradeceu aos funcionários da Câmara Municipal pelo esforço que fizeram para “termos aberta esta Casa hoje, no Dia da Cidadania.” Uma Casa dos Direitos Sociais “para toda a cidade”, para a educação, para a experimentação e para “um trabalho que nós queremos que seja diferente” sublinha.
O espaço conta com uma equipa técnica para gerir e programar atividades na área dos direitos sociais, será também a nova casa da Rede Social de Lisboa e de algumas associações como o Centro de Vida Independente.
A Incubadora Social de Lisboa ficará também ali instalada e a Fundação S. João de Deus fica encarregue da oficina, que funcionará para o apoio a pessoas carenciadas através do serviço de teleassistência.
Mas a Casa pode ser também utilizada por outras associações que, embora não residentes, ali poderão desenvolver atividades. A intenção é potenciar uma comunidade que, diz João Afonso, “sirva Lisboa” com o espírito de “interação, interajuda e procura de novas soluções e novos caminhos para a cidade.”
“Espero que no futuro, que começa hoje, sejam vocês a procurar a Casa dos Direitos Sociais, para fazerem dela o vosso espaço”, apela aos muitos representantes de associações ali presentes.
O auditório Fernando Pessa terá uma programação social e cultural, num espírito que se pretende inclusivo e aberto à participação da comunidade local e lisboeta, procurando que seja um espaço de partilha. Há ainda um jardim para as crianças e um espaço de ensaios para projetos interculturais, mas a ambição cresce e João Afonso anuncia em estudo está a instalação de um estúdio de som.