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Diretor Regional das Comunidades convida jovens do Uruguai a dinamizarem diáspora açoriana

O Diretor Regional das Comunidades afirmou, em San Carlos, no Uruguai, que é essencial o “envolvimento dos jovens” na dinamização associativa da diáspora açoriana, na continuidade do legado que lhes é transmitido.

Paulo Teves, que falava nas celebrações das ‘Fiestas Azoriano-Carolinas’, salientou que ter uma comunidade “ativa, participativa e orgulhosa das suas raizes”, passados séculos da chegada dos Açorianos ao Uruguai, é um “sinal da vontade de todos aqueles que herdaram a matriz identitária do Povo Açoriano”.

Na sua intervenção, considerou ser necessário “um envolvimento mais atuante das gerações mais jovens”, no Uruguai “como em qualquer parte do mundo onde radica a diáspora açoriana”.

As ‘Fiestas Azoriano-Carolinas’, promovidas pela Casa dos Açores do Uruguai – Los Azorenos, constituem um momento alto das atividades da comunidade açor descendente residente na cidade de San Carlos, com um programa que incluiu diversas conferências, a apresentação de um livro, além de momentos de teatro, música e dança.

No âmbito da deslocação a esta cidade, o Diretor Regional visitou também as obras de construção do novo salão da Casa dos Açores do Uruguai, que contam com o apoio da Câmara Municipal de San Carlos, tendo sido o projeto mais votado no orçamento participativo.

Na ocasião, Paulo Teves, acompanhado por membros da comissão executiva, destacou a importância da obra “na continuidade do projeto desenhado por esta organização para promover, cada vez mais, os Açores” no Uruguai.

Antes de seguir para este país sul-americano, o Diretor Regional das Comunidades participou, no Brasil, na 16.ª Semana Cultural da Casa dos Açores, que teve como tema ‘O canto, a música e a dança como identidade dos povos e nações’.

Na intervenção que proferiu na sessão de abertura, Paulo Teves salientou que o tema escolhido, “abrangente na sua dimensão, é transversal a toda a diáspora açoriana e ao próprio arquipélago” devido à “diversidade, quantidade e qualidade” das agremiações musicais, grupos de dança e canto existentes.

“Na Região Autónoma, são dezenas de grupos destas três áreas da nossa cultura que, somando outras tantas dezenas existentes nas nossas comunidades, enriquecem e valorizam o nosso património e contribuem para a afirmação da nossa diáspora”, afirmou.

No programa da edição deste ano participaram diversas escolas de São Paulo, que apresentaram os aspetos identitários do Brasil, bem como de organizações comunitárias portuguesas e de outros países, nomeadamente Paraguai e Japão, sediadas naquele estado brasileiro.

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