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Eleito pelo PSD orgulhoso com a recuperação financeira do Município de Santa Cruz concretizada pelo JPP

A proposta relativa à informação financeira da Câmara Municipal de Santa Cruz, reportada a 31 de Janeiro deste ano, levou esta manhã ao debate sobre o que foi realmente conquistado nos últimos seis anos em termos de consolidação financeira da autarquia.

O primeiro a intervir foi o vereador independente Arlindo Gouveia (ex-PSD), que disse sentir-se orgulhoso pela evolução financeira da Câmara. Lembrou que esteve na autarquia nos oito anos mais negros do Município de Santa Cruz. “A consciência dói um pouco, porque sinto que fui enganado. Fartei-me de dizer que Dr. José Alberto Gonçalves que não estava no caminho certo. Mas ele teimou e vai ficar na história como o pior presidente de Santa Cruz”, realçou, sublinhando que, por isso, sente-se satisfeito pela câmara estar finalmente a caminhar a passos largos para a solidez financeira.

O presidente Filipe Sousa também realçou os progressos conquistados, que são realmente assinaláveis, mas sublinhou que ainda não se vive “num mar de rosas. A despesa corrente ainda exerce muita pressão e a dívida ainda tem um peso significativo. “

“Não se pode fazer vida de rico. O ano passado levamos um corte no IMT, Derrama e no próprio IMI. Mas recuperamos muito e hoje temos uma capacidade de investimento excelente, mas que também exige responsabilidade”, salientou. Além disso, o Município paga a oito dias e já não tem dívidas a fornecedores.

O autarca não deixou de recordar o exemplo recente do responsável pela Madeira Parques, que foi para Lisboa pedir isenções de impostos que pertencem aos Municípios. “Irrita-me esta gente que acabou de ser nomeada, com ordenados superiores a qualquer presidente de câmara deste país, e que depois pede isenção de impostos municipais. Com a agravante de nem reunir com as câmaras e de nem pensar em reduzir as rendas que pratica ou resolver a questão das ilegalidades no Parque Industrial da Cancela.”

Filipe Sousa falou também de outras realidades que prejudicam Santa Cruz, como é o facto do Aeroporto não pagar IMI, nomeadamente das suas zonas comerciais. “Há ali uma infraestrutura que nos condiciona e que pratica uma economia paralela.”

Todas as propostas em agenda foram aprovadas por unanimidade, incluindo a abertura concursal de 28 vagas, 26 para a aérea dos resíduos sólidos e duas para o Centro de Recolha Oficial de Animais.

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