Espetáculo Crónicas da intimidade de uma guitarra azul, no Cine Oriental
Mafalda Veiga
No dia 26 de janeiro, Mafalda Veiga vem a Aljustrel apresentar o espetáculo “Crónicas da intimidade de uma guitarra azul”. O concerto está agendado para as 21h30, no Cine Oriental de Aljustrel.
Mafalda Veiga é a primeira artista a pisar o palco desta sala de espetáculos, neste ano de 2018. Escritora de canções tem com o seu público uma relação única no panorama musical português. Começou a tocar guitarra com 11 anos após o seu pai lhe oferecer este instrumento e a compor a partir dos 13, no início, acompanhada pelo tio Pedro da Veiga, guitarrista de fado.
Ainda hoje é à guitarra que compõe grande parte dos seus temas.
Em 1987, quando estava no segundo ano de Línguas e Literaturas Modernas, na Faculdade de Letras de Lisboa, gravou o primeiro disco, “Pássaros do Sul” que, no espaço de um mês, foi disco de prata, com 10 mil cópias vendidas.
Após este sucesso, Mafalda Veiga gravou, em 1988, o segundo disco intitulado “Cantar”. Nos quatro anos seguintes, até 1991, dedicou-se a levar as canções dos dois discos anteriores aos palcos portugueses, dando inúmeros concertos por todo o país.
Desde então já editou os álbuns “Nada se Repete”, “ A Cor da fogueira”, “Tatuagem”,
“Ao vivo” (disco de platina), “Na Alma e na Pele”; “Coliseu 5 de Outubro”, “Lado a Lado” (projeto com João Pedro Pais e disco de platina), “Chão” pelo qual recebeu o Prémio Zeca Afonso, “Zoom”, “Todas as Palavras Tocam”. E, em 2016, lançou o álbum “Praia”, apoiado por um novo single “Olha Como a Vida é Boa”.
Alguns dos temas destes álbuns foram editados em duetos com outros cantores, entre os quais Jorge Palma, Fausto e Zé Mário Branco, e fizeram parte de bandas sonoras de novelas da Rede Globo.
Mafalda Veiga também editou um songbook e o conto infantil “O carocho pirilampo que tinha medo de voar”, com ilustrações de Catarina Sobra, e participou no disco Voz e Guitarra II com uma canção de Fernando Tordo.
Um dia, uma guitarra azul entrou na sua intimidade e Mafalda aventurou-se na intimidade dela, com amor de focagem manual, todos os dias à procura da resposta para uma pergunta simples: se ela fosse a banda sonora dos dias que vai vivendo e com ela construísse a casa onde mora, o que é que seriam capazes de fazer juntas? De todos os espetáculos em formato acústico que apresentou até hoje, “Crónicas da intimidade de uma guitarra azul” é sem dúvida o mais ousado e irreverente, na intimidade revelada das canções. Construído a partir da voz, das guitarras, de pequenos teclados ou de qualquer partícula de som capaz de se tornar música, tudo convoca para o momento criativo, esse momento de descoberta e de recusa da solidão. Amar também é isso? É.
Os bilhetes para assistir ao espetáculo podem ser adquiridos como sempre na Bilheteira Online, http://www.bilheteiraonline.pt/Comprar/Pesquisa?q=aljustrel), na receção das Oficinas de Formação e Animação Cultural, em dias de atividades na bilheteira do Cine Oriental, ou no próprio dia do espetáculo.
Este espetáculo, que se destina a um público com idade superior a 6 anos, é cofinanciado pelo Alentejo2020- Programa Operacional Regional do Alentejo, Portugal 2020 e União Europeia, através do FEDER”.
Foto créditos: Joana Lima Rocha