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Espetáculo de Drumming junta 100 instrumentos no palco do Campo Alegre

O Drumming Grupo de Percussão surgiu em 1999, na sequência do primeiro curso de percussão aberto em Portugal, que se realizou cinco anos ante, pela Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto. Hoje, volvidos quase 18 anos, o grupo dirigido por Miguel Bernat não só atingiu a maioridade, como é já considerado uma referência nacional e internacional neste género de música, com atuações nas principais salas do país e também no estrangeiro.

No âmbito do programa Teatro em Campo Aberto, o grupo é atualmente uma das sete estruturas em residência no teatro Campo, onde esta noite, a partir das 21,30 horas, apresenta o seu mais recente trabalho “Mares”, considerado pelo jornal Público o melhor álbum de música clássica em 2016.

“Somos o primeiro grupo profissional de Drumming em Portugal. Integramos muitos tipos de música, desde a mais vanguardista até ao jazz, e gostamos de nos debruçar pelos distintos estilos de arte”, como explica Miguel Bernat, diretor do Drumming Grupo de Percussão, formado por alunos e professores.

Para além das diferentes sonoridades transmitidas por cada um dos instrumentos em palco, há uma preparação para cada espetáculo que envolve cenografia e desenhos de luz, tudo para elevar e despertar novas sensações do público. No espetáculo “Mares”, o grupo vai ter perto de 100 diferentes instrumentos em palco. O objetivo é conduzir o espetador por uma longa viagem marítima e sonora.

“Sempre tentei ter um apuramento bastante refinado, não só musical, mas também visual. Neste concerto há muito disso, muita eletrónica que vem dos mares, outra que é inventada, assim como uma linha de luz e vídeo. Procuramos sempre algo mais científico, trazendo novas experiências aos nossos espetáculos”, conta Miguel Bernat.

O grupo de percussionistas portuense é, desde 2015, uma das sete estruturas em residência no Teatro Campo Alegre, um local que é visto pelo grupo como “um lugar de criação”.

A programação do Drumming está interligada com a do Teatro Municipal do Porto o que permite “um maior contacto e comunicação com os programadores e as restantes companhias. É algo muito vantajoso, já que cria uma sinergia de ideias e de possíveis colaborações. Ter vários artistas no mesmo local permite-nos aprender com todos. É um núcleo que cria oportunidades”, atesta Miguel Bernat, lembrando que o Drumming pode ser incorporado noutras expressões artísticas, nomeadamente a dança, performance e teatro.

Veja aqui a reportagem:

Bilhetes e mais informações: http://bit.ly/2jVQHTs

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